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13 empresas, R$100 mil por mês e NADA de CLT: como eu fiz isso?

Eu nunca imaginei que um estágio em telefonia lá atrás, enquanto eu ainda fazia ADM na PUC Minas, fosse o primeiro passo de uma jornada que me levaria a fundar 13 empresas digitais — todas com receita recorrente e nenhuma com vínculo CLT.

Eu sou o Michael, e hoje quero abrir a caixa preta da minha trajetória como empreendedor.

Spoiler: quebrei empresa, levei prejuízo, tentei de tudo… e no fim, deu certo. Se você sonha em viver da internet, montar um Micro-SaaS ou criar um portfólio de negócios digitais escaláveis, essa história pode acender uma luz no seu caminho.

Como tudo começou

Eu comecei a estudar Administração na PUC Minas aos 17 anos.

Tava naquela fase onde a gente acredita que o diploma vai ser a chave de tudo. No meio do curso, fiz estágio com PABX, instalando ramal telefônico e mexendo com operadora. Nada glamouroso, mas foi ali que comecei a entender um pouco de processos e atendimento.

Aos 19 anos, montei minha primeira empresa física: Reffina Quarto & Closet. Logo depois veio a Linea D’Oro, a Officina & Arte e, com 21 anos, minha primeira loja física real, mesmo. Tava me sentindo o próprio empresário.

Mas aí veio a realidade.

A primeira quebra

Foi nesse momento que eu quebrei minha primeira empresa. E não foi bonito.

Eu não sabia o que era fluxo de caixa, trabalhava sem margem, sem modelo escalável. Era um caos. Vendi móvel, troquei por material, recebi em boleto… Ali eu aprendi que empreendedorismo sem estratégia é só ilusão com CNPJ.

Primeira empresa digital (e o modelo que funcionou)

Em 2012, montei o SitedosMóveis.com, meu primeiro e-commerce. Era o começo da transição do físico pro digital. Eu vendia pela internet, mas ainda dependia de fornecedores físicos, estoque, logística. Quebrei de novo, ainda não era o modelo ideal.

Em 2013, criei a Dr. Money, que começou como um blog de finanças e foi o embrião do que viria depois.

A virada real veio com a Attos Planejados (2014) e depois com um projeto muito especial pra mim: o Propósito21 Trading Card Game (2015-2016), um jogo de cartas baseado em desenvolvimento pessoal. Sim, eu tentei criar um TCG.

Mas foi em 2018, com a entrada na ConstrusiteBrasil, e depois na GalaxPay, Celcoin e C6 Bank, que eu entendi o verdadeiro potencial de negócios digitais com receita recorrente.

A construção do portfólio

Em 2022, saí da CLT e criei o TextoParaBlog.com. Esse foi o primeiro da nova geração: produtos digitais, assinatura mensal, baixa complexidade, escalável e 100% online. A partir daí, fui criando, modelando e replicando:

  • Prospectador (captura de leads automatizada)
  • Tarefa.App (gestão de tarefas leve e simples)
  • Voltei com projetos antigos e dei nova roupagem:
    • Propósito21 TCG
    • Box do Amor
    • Dr. Money
  • E iniciei novos projetos:
    • Prof. Mariana (professora de inglês com IA no WhatsApp)
    • MelhorAgência.AI (agência digital com IA e automação)

Some isso com iniciativas em saúde, turismo, sustentabilidade… e hoje tenho 13 empresas rodando ao mesmo tempo.

O que essas empresas têm em comum?

Todas seguem o mesmo modelo de sucesso:

  • Digitais: nada físico, tudo na internet
  • Potencial de Escalabilidade: consigo crescer sem aumentar custo
  • MRR (Receita Recorrente Mensal): base de assinantes
  • Nada de Projetos Personalizados: produto pronto, entrega padronizada
  • Enxutas: times pequenos, processos simples, automação pesada
  • Uso intensivo de IA e ferramentas no-code
  • Micro-SaaS: soluções simples para problemas específicos
  • B2B e B2C: produtos tanto para empresas quanto para o consumidor final
  • Bootstrapping: sem investidores, um projeto sustenta o outro
  • Potencial de Franquia: todos são replicáveis, com processos claros

Hoje eu sou menos “CEO de uma coisa” e mais “arquiteto de um portfólio”. Eu crio negócios que se alimentam entre si, compartilham estrutura e me geram liberdade.

Quanto eu ganho? Quanto custa manter tudo isso?

Atualmente, meu portfólio de empresas fatura mais de R$100 mil por mês.

Desses, cerca de R$82 mil vêm de receita recorrente, o que me dá tranquilidade para reinvestir e testar novos projetos. E não, não tenho um exército comigo. A equipe que me ajuda tem menos de 10 pessoas fixas. Uso muito automação, IA e sistemas no-code.

Cada empresa nasce com o mínimo viável, e só cresce quando realmente precisa. O custo fixo é baixo, e a margem é alta.

A cereja do bolo: a comunidade

Eu não quero guardar isso só pra mim. Por isso criei um grupo no WhatsApp com empreendedores reais, pessoas que estão aplicando esses modelos, trocando experiências, validando ideias, ajustando modelos. Um ambiente prático e sem enrolação.

Se você quer sair da CLT e começar a construir seu império digital, entra lá:

👉 Conheça a Comunidade One Family Business

Eu acredito que o futuro não é ter um emprego estável.

O futuro é ter um portfólio de negócios enxutos, alinhados com seus valores, que trabalham por você. E acredite: se eu consegui, começando de um estágio com telefone e quebrando empresa física, você também consegue.

Michael

Do axé ao funk, com um pé firme no forró e a mente afiada para negócios. Bacharel em Administração e MBA Executivo em Gestão de Custos pela PUC-MG. Empreendedor serial e Educador Financeiro dedicado a transformar famílias em potências empreendedoras com o conceito One Family Business.